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Poema do Tempo (*)
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Luiz Gonzaga Barroso Filho
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Se alguém me perguntar agora
como foi o início de tudo,
responderei: francamente não sei!
Sei que um dia surgiu a vida
e, depois de longo momento,
surgiu o homem
e tudo passou a acontecer.
Hoje, com o homem, as ciências
a serviço do bem e do mal;
hoje, com o homem, as máquinas
a serviço da vida e da morte.
Se me perguntaem agora
o que irá acontecer amanhã.
Responderei: francamente, não sei!
Sei que existirá um Deus, eternamente.
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(*) Luiz Gonzaga Barroso Filho, 64 anos, advogado, escritor, poeta, pesquisador, membro da Academia Maceioense de Letras, da Associação Alagoana de Imprensa e da Comissão Estadual de Folclore, faleceu na madrugada desta quinta-feira, 02 de setembro, na Santa Casa de Maceió.
Barroso tinha acabado de publicar dois livros – Poema do Tempo e Panorama da Cultura Popular em Alagoas – pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Avesso a lançamentos, cuidava pessoalmente do oferecimento dos livros aos seus amigos, quando se sentiu mal. Hospitalizado na sexta-feira (27 de agosto), permaneceu na UTI até a madrugada de hoje. Uma grande perda.
Barroso tinha acabado de publicar dois livros – Poema do Tempo e Panorama da Cultura Popular em Alagoas – pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Avesso a lançamentos, cuidava pessoalmente do oferecimento dos livros aos seus amigos, quando se sentiu mal. Hospitalizado na sexta-feira (27 de agosto), permaneceu na UTI até a madrugada de hoje. Uma grande perda.
2 comentários:
Maravilhoso Jac...
É a pura verdade, de nos , dos homens e das máquinas sabemos apenas o agora, o depois é se Deus assim o permitir!
Então vivamos um instante de cada vez.
Grande abraço e otimo FDS.
Obrigada por essa homenagem a meu tio, ele sempre lia o seu blog. agradeço em nome de todos!
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