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ANO VELHO, NOVO ANO
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Lêda Mello
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Ano Velho declinando,
longe não vejo os momentos
em que estive arrumando
as coisas e os sentimentos,
joio e trigo separando,
limpando compartimentos,
minha casa aprontando
Pra luz do seu nascimento
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Ano findando, eu pensei:
- O que, vivendo, aprendi?
Como foi que empreguei
o tempo que recebi?
Quanto joio arranquei
e quanto trigo eu colhi?
Quantos sonhos realizei,
e de quantos me desfiz?
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Despeço-me, agradecida,
do período que está findo,
por ajustar minha vida
pro ano que vem surgindo.
Esperança revivida
e novo alento sentindo,
alma canta em acolhida:
Ano Novo, és Bem-Vindo!
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(Arapiraca (AL) – Brasil)
Há 2 anos
Um comentário:
Bonito este poema falando do Ano Velho e Ano Novo num sentido real,mas cheio de graciosidade...
São assim os poetas!
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