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Filho ingrato
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Cheguei bem de mansinho e sorrateiro
Àquela casa onde deixei sozinha
A minha mãe, doente e já velhinha,
Para seguir por esse mundo inteiro.
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Cheguei. Ela dormia. Eu fui orar
Bem no beiral da cama onde essa santa
Repousava. E eu lhe disse: Mãe, levanta
E vem, seu filho ingrato, abençoar!
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Ela acordou, fitou seu pobre filho
E ao vê-lo soluçando, o olhar sem brilho,
Feliz, sorrindo, disse: Filho, pare!
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Eu quero apenas que você sorria...
Por isto, a Deus, eu peço todo dia
Que nunca mais o mundo nos separe!...
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Mesa de bar
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Confraternização de almas irmãs,
De sonhadores, místicos, boêmios.
Recanto bom onde a felicidade
Fixou residência e fez seu ninho.
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Aqui a face oculta se propaga
No álcool que se emana da bebida,
E tudo é riso... É sonho... é devaneio...
E todos se compreendem mutuamente.
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Mesa de bar é o aconchego amigo
Daqueles que procuram na poesia,
Um bom conforto para as suas mágoas.
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Mesa de bar és terna companheira
Daqueles que olvidando as suas dores
Vivem contigo as horas mais felizes.
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Os sonetos acima estão incluídos no livro "Breviário de Nice - Cem sonetos memoráveis de Jucá Santos", lançado no dia 27.04.2011, pelo poeta Cláudio Antonio Jucá Santos, presidente da Academia Maceioense de Letras.
Há 2 anos
2 comentários:
Lindos de verdade. Para mim em especial Filho Ingrato.
Saudações.
Dilita.
(em Portugal)
Muito bonitos!
De modo especial(para mim)Filho Ingrato.
Saudações.
De Portugal,Dilita.
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