Noite de Autógrafos . Os poetas José Alberto Costa, Lou Correia, Aydete Vianna, Valderez de Barros, Sandredy Marzo, Dydha Lyra, Lys Carvalho e Arlene Miranda , durante o concorrido lançamento da "Antologia Movimento da Palavra", pouco antes da sessão de autógrafos, no mesanino da Nossa Livraria Editora, dia 29 de outubro, em Maceió - AL, onde ocorreu o evento.
O meu amor
Te procura.
O teu amor
Me encontra
E me guia
Por ruas
Escuras.
E sem luz
Seguimos abraçados
E atravessamos ruas
Guiados pelo acaso. .
.
Sonho
.
O dia pode
Até chegar
Mais cedo,
Que acordarei
mais tarde
Quando sonhar
com você. .
O poeta Pedro César da Silva é alagoano de Maceió onde vive, trabalha e escreve coisas maravilhosas como este pequeno poema: “Uma / janela/ já me é suficiente / para ver um pedaço do mundo”. Lançou o livro de poemas intitulado “Janelas”, no dia dois de outubro, no auditório do Hospital Escola Portugal Ramalho, onde trabalha. Estudou em escolas públicas, formou-se em Jornalismo e História pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Em 1994, em parceria com o amigo José da Guia Silva, publicou o livro “Absoluto obsoleto”.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Bienal de Pernambuco homenageia Rogaciano Leite
.
A sétima edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco lançará nesta quinta-feira, dia oito, às 19 horas, a reedição do livro Carne e Alma, de autoria do jornalista, escritor e poeta pernambucano Rogaciano Bezerra Leite, no Centro de Convenções de Pernambuco. A filha do poeta, Helena Leite, estará presente às homenagens em memória do seu pai, falecido há 40 anos. Rogaciano morreu em 7 de outubro de 1969. . O município de Itapetim, Agreste de Pernambuco, a 420 km do Recife, terra Natal do poeta, também homenageará o escritor com uma programação festiva de 9 a 11 de outubro, com exposição de fotografias e de objetos pessoais, além de um espetáculo teatral sobre a vida e obra do poeta. Na oportunidade será aberta a primeira etapa do Congresso de Poetas Repentistas de Itapetim. Todas as homenagens serão realizadas no Centro Cultural Rogaciano Leite, daquela cidade. . Fonte: site PE360 Graus
Soneto da Viagem . Sobre as ondas, afoito, direcionou a quilha
e abriu, venturoso, as velas do veleiro,
que longe havia, além da fantasia, a Ilha
que nele incendiava o astuto timoneiro.
. Foi que era Sol na hora da viagem,
pois o poeta, sempre irmão da claridade,
nutria-se, astuto, da luz e da miragem
com as quais teceu a sua eternidade.
. Nem tanto o inquietava a hora de chegar:
Antegozava, sim, a vertigem da viagem,
que viver também lhe era parar de navegar,
. num dia de tempestade, ou numa noite de luar.
Daí, ter avistado na ILHA uma paragem:
se o continente o entediasse.E precisasse amar ! .
. CARLOS MOLITERNO poeta, jornalista, crítico literário, foi presidente da Academia Alagoana de Letras por seis mandatos consecutivos, autor dos livros Desencontro, Notas Sobre Poesia Moderna em Alagoas e do festejado A Ilha, considerado um clássico da poesia alagoana. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, autor da letra do Hino de Maceió, faleceu no dia 19 de maio de 1998, aos 86 anos.
"Operário do canto, me apresento / sem marca ou cicatriz, limpas as mãos, /
minha alma limpa, a face descoberta, / aberto o peito, e - expresso documento - /
a palavra conforme o pensamento".
GEIR CAMPOS, em "Da profissão do Poeta", do livro Cantigas de Acordar Mulher (Ed. Civilização - 1964).
De manhã, quando o sol nasce, Deus Netuno (vejam só!) Põe pingos de mar na face e vem beijar Maceió. - (Do livro "Tempo de Agora")
Blog do Carlito Lima
Blog do Etevaldo
HOMENAGEM PÓSTUMA
MANOEL NUNES LIMA - Jornalista, Chargista e grande amigo
Alegria dos Avós
Analívia, vovó Iramir, Thamires, Bibia, Vovô Zé, Tainah e, na frente, Bruninha.
RÁDIO VARANDA DE IPIOCA WEB
JORNAL CULTURAL
"DOCE LEMBRANÇA"
Livro publicado em 2006
FALANDO DE SAUDADE
Acordei sentido angústia desesperado e sem calma senti algo me furando como um espinho de palma, era a faca da saudade cortando a carne da alma.
Brás Ivan Costa, poeta pernambucano.
Essa palavra saudade conheço desde criança; saudade de amor ausente não é saudade, é lembrança saudade só é saudade quando morre a esperança.
Pinto do Monteiro.
Quem quiser plantar saudade Escalde logo a semente Procure um terreno seco Na hora de sol bem quente Que se plantar no molhado Quando nascer mata a gente
Antônio Pereira, poeta da saudade.
Saudade é dor ferida cravada no coração quanto mais você remexe mas ela aumenta a pressão matando devagarzinho sem ter dó nem compaixão.
José Alberto Costa, aprendiz de poeta alagoano. Relembrar um grande amor, uma ausência lamentar, ficar triste, suspirar, ver a beleza da flor, andar com ar sonhador, parecendo estar ausente, isso é banzo recorrente uma coisa que maltrata, pois saudade ninguém mata, é ela que mata a gente.
José Alberto Costa, aprendiz de poeta alagoano.
O QUE É POESIA?
"Poesia não se define. Vive-se com humildade, ama-se com enlevo, luta-se com tenacidade, sofre-se com resignação. Sente-se com humanidade, com heroísmo e com fé. Então, bafejado pela graça divina, escreve-se com ternura e muitas vezes, com lágrimas...” (Judas Isgorogota, poeta alagoano)