quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Tributo a Amaro da Rocha Guedes

Trovas de Amaro da Rocha Guedes
Ontem à noite eu não dormi
com o calor abrasador.
Mentira, tudo mentira,
foi pensando em nosso amor.
***
A minha triste cantiga
sai de minha inspiração,
e como um sopro divino
voa pro teu coração.
***
Muitas noites e senti
em meus ouvidos soprar,
era o teu anjo da guarda
de mansinho a me acordar.
O poeta e cronista Amaro da Rocha Guedes (foto) faleceu hoje, dia 11, deixando muita saudade e várias histórias por contar. Nascido em Quebrangulo (AL), ele foi Fiscal de Rendas do Estado e, posteriormente, funcionário do antigo Departamento dos Correios e Telégrafos, onde se aposentou. Suas crônicas saíram publicadas no antigo Jornal de Alagoas e em outros jornais da capital.
Em 2002, publicou o livro "Águas do Paraíba" contendo crônicas e poesias, sempre falando de sua terra e sua gente. Era casado com dona Nadege, deixou três filhos e netos.
Várias vezes foi à sua residência no bairro de Jaraguá (Rua Cristovão Colombo) para ouvir aquela prosa agradável, relembrando o Quebrangulo do tempo dos meus avós maternos e admirar os quadros pintados por dona Nadege. A casa dos Rocha Guedes era uma verdadeira pinacoteca, por falta de espaço, havia quadros até nos banheiros.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Zé Alberto, estive visitando o seu blog, achei riquíssimo o contéudo, parabens mesmo!

Hélio Crisanto