segunda-feira, 2 de julho de 2012


Último desejo
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José Alberto Costa
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Acerco-me de ti
a estas horas mortas,
sem esperanças
do teu perdão.
Não ouso macular o teu retiro
chamando-te à porta,
interrompendo sonhos
que não são por mim.
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Exponho feridas abertas
que me atormentam,
deixando trôpego
o andar despovoado
de viageiro inquieto,
no final da senda,
carregado de culpas.
Um olhar. Um gesto.
Só o que peço
para adormecer em paz.

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2 comentários:

Lucinha disse...

nossa que lindo poema! parabéns..
Vim conhecer seu espaço, e voltarei mais vzs vc me permitir é claro..rsrs
Tenha uma linda noite.
abraços..

Valderez de Barros disse...

Zealberto, meu querido amigo, ler-te é sempre uma grande emoção!!! Teus versos falam de amor com tanta força, e ao mesmo tempo com tanta doçura, que me encantam.Belíssimos versos, Zé!!! Meu carinho, sempre!!!