sábado, 31 de agosto de 2013

Um soneto de ARLENE MIRANDA


Nossa ternura

A cálida voz ao telefone soa,
Mensageira de amor, alma liberta,
Alegre a me buscar, ave que voa,
Entra feliz pela janela aberta.

Manhã brilhante, a tua voz ouvindo,
Meu coração te escuta, enternecido.
- Quantos terão, na vida, amor infindo,
Como esse puro amor por nós vivido?

Vem depressa pra dentro dos meus sonhos,
Pois sem ti sou um pobre remoinho,
Vagando por espaços tão medonhos.

Mergulhada total nos meus desejos,
Meu afeto tem sede de carinho,
E meus lábios têm ânsia de teus beijos.

(Da "Antologia Movimento da Palavra", Maceió-AL, 2009)

Nenhum comentário: