Maria Helena Veiga idealizadora do Espaço Ciranda da Cultura
.
Ciranda de Cultura e Desenvolvimento Social
Sempre
chamou a minha atenção algumas postagens no Facebook falando de um projeto de
Ciranda Cultural, surgido em Paulo Jacinto. Resolvi matar minha curiosidade, por se tratar de algo inusitado em minha terra, enviando
mensagem via e-mail, dirigida a quem me parecia ser a sua coordenadora: Maria Helena
Uchoa Veiga.
Recebi
informações sobre o projeto que já havia sido posto em prática por ela, com o
apoio de alguns abnegados colaboradores. O que parecia ser uma brincadeira, um
sonho, hoje já existe com personalidade jurídica, através do registro do seu
estatuto em Cartório e agora é realidade.
Maria
Helena, Assistente Social, casada, com dois filhos, descende de uma das
famílias fundadoras do município, os Veiga. Ela viveu algum tempo entre Olinda e
Paulista (PE) e de lá trouxe o ritmo da ciranda, cantada e dançada geralmente
na área litorânea, para a Zona da Mata alagoana. Não chegou apenas a dança e o seu canto dolente, mas
desejo de realizar um projeto social mais amplo para assistir de alguma maneira a
juventude, tão sem alternativas culturais de sua terra.
Indagada
sobre as propostas do projeto, respondeu Maria Helena: “O Espaço Ciranda de Cultura e
Desenvolvimento Social – ECCDS tem
como proposta principal o trabalho focado nas crianças e adolescentes
paulojacintenses, podendo suas atividades serem estendidas, futuramente, para
outros públicos.
O primeiro
projeto a ser desenvolvido será um curso de formação cidadã, intitulado
“Cirandeiros” que é voltado para a formação de mobilizadores juvenis, com o
objetivo de capacitar os participantes para se tornarem membros do ECCDS, e elementos multiplicadores junto a comunidade, na qualidade de parceiros do Ciranda, participando ativamente do planejamento e
execução dos projetos elaborados.
Destaco que
nossa proposta é a prevenção, cuja
principal meta é preencher o tempo ocioso dos jovens com atividades culturais e
lazer de qualidade, evitando que eles se envolvam com drogas e atos
infracionais.
Os projetos seguirão
com o desenvolvimento de atividades de arte e cultura como dança, teatro,
leitura, comunicação social e música. Nossa grande dificuldade está na falta
de um espaço próprio, por ausência de recursos e de qualquer tipo de apoio financeiro”.
Sem vinculações
políticas, a Ciranda de Cultura e Desenvolvimento Social, de Paulo Jacinto
(AL), carece da ajuda de sua gente para integração e valorização da juventude,
esperando contar com o apoio dos empresários e das entidades que tenham
condições de colaborar com esta causa nobre. Como diz Maria Helena Veiga: “Precisamos acreditar na nossa juventude, no potencial que nós temos, na
nossa criatividade, no nosso grito, no nosso ritmo. Sozinhos, somos capazes de
realizar sonhos, mas juntos somos capazes de abraçar o mundo!”
Vida longa ao Espaço
Ciranda de Cultura e Desenvolvimento Social – ECCDS, de Paulo Jacinto e que o
entusiasmo do grupo não arrefeça ante as dificuldades que certamente surgirão ao longo
do caminho.
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