Há 5 anos
domingo, 8 de setembro de 2013
Um poema de Lou Correia
Saudade bandida
De vez em quando, ela vem
camuflada, forte, covarde,
pega-me de surpresa...
Por vezes, nem mesmo sei
de quem ou do quê,
sei que sinto saudade.
À revelia da vontade,
sem aviso,
sem pedir licença,
pirracenta, ela chega
invade minha intimidade.
Feito moleca, arruaceira,
bagunça minhas emoções,
provoca-me dor e lágrimas,
deixa-me ressacado o coração,
age, feito bandida, minha saudade.
(Transcrito da "Antologia Movimento da Palavra", Maceió/2009)
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