sábado, 4 de outubro de 2008

Soneto de Francisco Valois

.
Soneto à bailarina morta
.
Esfera em equilíbrio, ela dançou
vestida de crepúsculo, marcada

pelo estigma da valsa fenerária
e, dominando o espaço, estremeceu
.
as colunas marmóreas do edifício.
Circunscritos ao círculo de fogo,
os passos invadiram o hectare
do sono, projetando a silhueta
.
- miniatura de pássaro, pelo ar.
E valsou... E valsou por sobre rosas...
Inebriada de sons, ela estancou,

.
vacilou e caiu petrificada.
- Sua carne ficou por sobre a lápide
a sua alma se foi bailando no ar.

Um comentário:

Femin Susan disse...

Thanks for visiting my blog and for adding to your favorites.Your poems are so imaginative.excellent work!!.
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Femin Susan :-)